Um estudo populacional feito pelo Ministério da saúde mostrou como está a saúde dos brasileiros. Faça a sua reflexão!

Parece que a onda da malhação como conceito de saúde e estética contagiou poucos brasileiros. O Brasil está mais obeso, sedentário e abusa na ingestão de álcool o que foi comprovado por um estudo feito pelo Ministério da saúde desde 2006 com 54 mil moradores de todas as capitais brasileiras que concluiu que se come menos hortaliças, frutas e feijão. Os índices que indicam sobrepeso e obesidade foram progressivamente maiores neste estudo . Entre os homens, 51% têm excesso de peso quando comparado com os 47% em 2006. Para o sexo feminino o índice foi de 42%, em 2006 foi de 38%. Se continuarmos neste ritmo logo alcançaremos os 60% da população americana que se encontra com sobrepeso. Houve uma relação direta entre a escolaridade e o sobrepeso. Nas mulheres com menor escolaridade, o índice foi de 50% e na faixa mais culta foi de 31%. Entre os homens a situação é diferente pois a barriga independe da escolaridade. No Brasil houve uma mudança nuticional, justificada pelo fato do brasileiro ter mais acesso aos alimentos de menor poder aquisitivo e mais engordativos, como salgadinhos, biscoitos e fast-food que foram determinantes para o aumento da obesidade, hipertensão arterial e diabetes do tipo 2 na população brasileira. Aumentou em muito a ingestão de álcool. Entre os homens o aumento foi de 25,5 em 2006 para 28,8 em 2009. O custo da obesidade poderá custar R$1,5 bilhão por ano.
Procure seguir as orientações saudáveis propostas por este estudo:
1- Consumo de feijão em 5 ou mais dias da semana.
2- Coma 5 porções de frutas, verduras e legumes por dia.
3- Faça 30' de ginastica, cinco x por semana.
4- Evite as guloseimas e gorduras saturadas.
5- Se possível beba socialmente e aproveite um bom vinho que contêm substancias antioxidantes como os flavonoides.
6- Tabagismo: A melhor noticia deste estudo foi a queda do Tabagismo.
7- A má noticia é que a hipertensão Arterial e o diabetes cresceram.

Uma das conclusões deste estudo é que o Brasil investe pouco e mal em saúde. A França gasta com a saúde de cada habitante quase oito vezes mais do que o Brasil o que se reflete nas baixas taxas de mortalidade infantil e materna. Nos últimos 20 anos, o Brasil teve 17 ministros da saúde. Cada um ficou, em media, 15 meses no cargo, tempo considerado curto para um projeto que é a longo prazo.