THD, nova cirurgia para
hemorroida, sem corte e sem retirada de tecidos, Ideal principalmente para o publico GLBT, com vídeos e fotos.
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Clinicas:
Fones:
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Mônica |
Proctologista no bairro da Vila Nova Conceicao, sp:
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Proctologista no centro de sp, na praça da republica:
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Hemorroida:
1-
Conceito:
Definir a palavra hemorroida
como doença não é o correto, porque este é o nome das veias que formam os
plexos venosos hemorroidários, existentes na anatomia humana normal. Ocorre que quando há congestão, dilatação e
aumento destes plexos venosos, formando emaranhado de vasos na camada submucosa
ou subcutâneo ( pele) constituem o que chamamos de mamilos hemorroidários, que podem ser internos, externos e mistos.
Mamilos: |
2- Causa:
Não há ainda uma
causa completamente conhecida para a origem das hemorroidas, mas existem hábitos e comportamentos onde se observa
uma incidência maior, tais como:
- Predisposição familiar, porém não hereditária;
- Hábitos defecatórios errôneos, como a insistência em
evacuar todos os dias, no mesmo local, passa o dia inteiro segurando e quando
chega em casa faz uma tremenda força para evacuar tudo de uma só vez, o que
determinará um aumento na pressão na luz retal, dificultando a drenagem do
sangue no interior das veias na parede intestinal, com posterior estase e dilatação venosa;
Evite: fezes endurecidas e o esforço. |
- Alimentação pobre em fibras ( verduras, legumes e
principalmente alimentos integrais) e pouco liquido;
Alimentação: Inclua 30% de fibras / dia |
- Prolapso ou saída anormal das hemorroidas, durante a
evacuação, pelo esforço evacuatório excessivo;
Prolapso dos coxins hemorroidarios: |
- Dificuldade do esvaziamento do sangue dos vasos
hemorroidários durante a evacuação, com consequente congestão e dilatação dos
vasos formadores dos chamados coxins hemorroidários.
Vasos dilatados na parede intestinal: |
- Fatores desencadeantes ou agravantes: Intestino
preso ou constipação intestinal, diarreia crônica, e abuso de
laxantes.
Constipado: |
Abuso de laxantes: |
Teorias que tentam explicar a causa das hemorroidas:
- Das Veias varicosas: Justificada por fatores que
dificultam o retorno ou drenagem do sangue das veias pelo aumento da pressão abdominal
observada nos obesos, e pela posição ortostática ou de pé que ficamos
diariamente, na qual o sangue das extremidades e pelves luta contra a gravidade e acabam por dilatar, dando origem as formações varicosas como as hemorroidas.
Anuscopia: Hemorroidas internas. |
- Hiperplasia vascular: Aumento
e transformação dos vasos formadores dos coxins hemorroidários;
Coxins hemorroidarios: |
- Teoria hemodinâmica: Há um
hiperfluxo ou enchimento de sangue precoce das veias, consequente a fístulas
arteriovenosas na submucosa retal, a nível dos coxins. Um aumento do fluxo arterial ou uma diminuição
da drenagem venosa determinam uma hipertensão com consequente hiperplasia e
aumento do volume. A dilatação dos coxins hemorroidários facilita a sua saída
ou prolapso durante as evacuações sob esforço. O aumento da pressão dos plexos
hemorroidários facilita a ruptura das anastomoses arteriovenosas, que podem
sangrar espontaneamente. A cor vermelha do sangramento referida pelos pacientes com hemorroidas, após as evacuações confirma a origem arterial do sangramento.
- Teoria mecânica ou degenerativa: Há
uma degeneração dos tecidos que seguram ou sustentam os coxins mucosos acima da
linha denteada ou dentro do reto, o que determinará o seu prolapso ou saída.
Este prolapso da origem a classificação das hemorroidas internas em 4 graus.
Comentário:
As pesquisas e evidencias cientificas sinalizam para a
teoria do deslizamento dos coxins
arteriovenosos. Essa teoria associada a dificuldade ou esforço para evacuar
fezes endurecidas, acabaram por determinar a saída progressiva ou deslizamento
dos mamilos hemorroidários, com
aparecimento de sintomas decorrentes da exposição e trauma sofrido pela mucosa
do mamilo, como sangramento, peso anal, ardência e irritação da pele perianal,
dermatite com prurido muitas vezes intenso. Essa teoria representa a base para
as principais formas de tratamento moderno do prolapso hemorroidário como o laser, PPH e o HAL ( ligadura da artéria
hemorroidária guiada por Doppler).
3- Sintoma:
- Sangramento: O sangramento vermelho vivo,
geralmente indolor, que aparece após a evacuação, e que mancha o papel
higiênico, muitas vezes é o único e o principal sintoma das hemorroidas.
- Sensação de peso anal
- Prurido ou coceira na pele perianal
Sangramento: |
Comentário:
A parada do sangramento, representa a principal indicação e o objetivo das diferentes formas
de tratamento das hemorroidas.
4- Classificação:
Na minha opinião, a indicação correta de um
determinado tipo de tratamento clinico ou cirúrgico para as hemorroidas será
fundamentado em uma classificação
correta para as hemorroidas, que resultará de uma boa interpretação dos
sintomas, do grau de prolapso e da realização de uma anuscopia durante a
consulta.
Comentário:
Como atualmente as consultas geralmente são muito
rápidas ( plano de saúde) os sintomas são pobremente interpretados e quase
nunca se faz uma anuscopia durante a consulta, e a melhor forma de tratamento
poderá não ser indicada naquele momento.
Classificação das Hemorroidas Internas, quanto ao
prolapso dos mamilos:
1 grau: O
mamilo hemorroidário não prolaba ou sai com a evacuação ou aos esforços.
2 grau: quando o mamilo hemorroidário interno prolaba
com o esforço evacuatório, exteriorizando-se pelo ânus, porém retraindo
espontaneamente cessado esse esforço.
3 grau: O mamilo sai ou prolaba à evacuação e/ou aos esforços e não
retorna espontaneamente, necessitando ser recolocado digitalmente para o
interior do canal anal.
4 grau: É aquele mamilo interno prolabado,
permanentemente, para o lado externo do canal anal, sem possibilidade de ser
recolocado para o interior do canal anal.
Plicomas ou peles: muito grandes. |
Comentário: A
critica a essa classificação, é que a mesma só considera o prolapso ou saída da
mucosa anal e não considera os sintomas referidos
pelos pacientes e nem o componente pele das hemorroidas. Eu concordo porque, na minha experiência clinica,
existem pacientes com hemorroidas de graus III/IV sem sintomas e hemorroidas
iniciais com sangramento que coloca pacientes em pânico. Devemos tratar os
sintomas e são esses seguramente que indicam as diferentes formas de tratamento
clinico ou cirúrgico.
HAL: Tratamento da hemorroida pela ligadura da artéria hemorroidária guiada
pelo Doppler.
Morinaga et al, descreveram,
pela primeira vez essa nova técnica para o tratamento cirúrgico da doença hemorroidária, os autores
descreveram a disposição do proctoscopio acoplado ao probe-Doppler, com o
objetivo de localizar e ligar as artérias hemorroidárias internas.
- Procedimento:
Existe uma artéria chamada de
retal superior, que ao chegar no reto, na parte distal deste, se ramifica,
formando juntamente com pequenas veias, tecido areolar ou de sustentação os chamados
coxins hemorroidários. Esses ramos
arteriais, em numero de 6 a 8 dispostos como em números impares na circunferência
retal ( 1,3,5,7,9,11), poderão ser detectados ou audíveis pelo Doppler acoplado
na extremidade de um probe ( sonda), que será introduzido pelo proctologista na
luz do reto através de um anuscopio especialmente desenhado para este fim. A
artéria detectada pelo Doppler, será ligada ou amarrada pelo cirurgião com um
fio absorvível e com agulha adequada para esta técnica. Após ligadura da
artéria, poderemos passar novamente o Doppler para comprovação de que a artéria
realmente foi ligada. O mesmo procedimento de ligadura arterial se repete em
toda a circunferência retal para os outros ramos arteriais. No ponto inicial do fluxo arterial detectado
pelo Doppler, será dado um ponto em X e será feito uma sutura continua até
aproximadamente 2 cm da linha denteada, onde será dado um nó para ligar a
artéria e ao mesmo tempo reduzir o prolapso.
Técnica do HAL ( Ligadura da Artéria Hemorroidaria guiada por Doppler):
Doppler: Identificar as artérias: |
Sonda com Doppler: Identificar as artérias. |
Anuscopio cirúrgico: |
Artéria ligada com redução do coxin: |
- Indicações:
Informação importante: Procuro ser o mais claro possível com os meus pacientes, quanto as peles ou plicomas presentes nas hemorroidas de grau IV, para as quais a suspensão pela mucopexia realizada no HAL, não será suficiente para reduzir o plicoma para dentro do reto. Combino com os meus pacientes que posso retira-los com o laser, durante ou em uma outra data.
Hemorroidas
Internas de grau III: Indico este procedimento para a resolução do
sangramento e prolapso das hemorroidas de terceiro grau. A redução, fixação e
descongestionamento do prolapso nas hemorroidas de grau III foram
satisfatórios.
Hemorroidas Internas de grau IV: Poderá
tratar o sangramento e o ingurgitamento das veias, mas não tratará o plicoma ou
pele fora da abertura anal, que poderão ser retirados com o laser, na mesma
cirurgia ou posteriormente sob anestesia local.
Plicomas: Não resolve. |
Laser: |
Hemorroida grau II: Eu
prefiro a ligadura elástica, porem esta técnica poderá também ser realizada,
dando-se um ponto na artéria detectada pelo Doppler.
Ligadura elástica: Grau II |
- Resultado:
Sangramento: Índice
de sucesso de 96%.
Prolapso: 80% de bom resultado.
- Vantagens:
Sensibilidade e integridade
preservados;
Sem feridas, cicatrizes e
estreitamentos;
Não provoca incontinência
anal;
Retorno precoce as
atividades;
Boa opção para os pacientes
idosos e com problemas de incontinência.
Trato deste publico há 12 anos e sei o quanto valorizam a anatomia da pele perianal e a função da delicada região anorretal, por isso a ausência de corte , retirada de tecidos e como conseqüência teremos o risco zero na formação de cicatrizes e suas complicações, como o estreitamento anal, fizeram desta tecnica na minha opinião o padrão ouro no tratamento cirúrgico das hemorroidas para o publico GLBT.
- Complicações:
Sensação de ardência,
evacuação incompleta e tenesmo;
Sangramento controlável;
Dor;
Hematoma submucoso;
Trombose hemorroidária;
Fissura anal;
Plicoma residual
Retenção urinária.
Obs. Não foi citada nenhuma complicação seria
na literatura medica.
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