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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sexologia: Impotência homem


Sexologia: Impotência
Medico: Dr. Paulo Branco
www.medicinaintegrada.med.br

Nos homens, um dos problemas sexuais mais importantes é a impotência, também conhecida como disfunção erétil. Desejo diminuído também pode ser um problema para alguns homens.

Impotência:
Três etapas importantes são necessárias para produzir e sustentar uma ereção.

1- A primeira é a excitação sexual, que vem dos sentidos e dos pensamentos.
2- A segunda é a resposta do sistema nervoso, na qual o cérebro comunica a excitação sexual aos nervos do corpo, incluindo os nervos no pênis.
3- A terceira é uma ação relaxante dos vasos sanguíneos que suprem o pênis, permitindo que mais sangue flua para dentro dos corpos cavernosos que produzem a ereção.
Se alguma coisa afeta qualquer um desses fatores ou o delicado equilíbrio entre eles, a impotência pode resultar.

Atenção: Informações elementares
A impotência é uma incapacidade persistente de obter uma ereção ou de mantê-la por tempo suficiente para as relações sexuais. O desejo sexual diminuído ou até a perda do desejo sexual não é o mesmo que impotência. A impotência refere-se à incapacidade de usar o pênis para a atividade sexual mesmo na presença de desejo e oportunidade. Va preocupar Um episódio ocasional de impotência acontece com a maioria dos homens e é perfeitamente normal. Na maioria dos casos, não é nada com que se deva preocupar. À proporção que os homens envelhecem, também é normal que eles vivenciem mudanças na função erétil. As ereções podem levar mais tempo para desenvolver-se, podem não ser tão rígidas ou podem exigir mais estimulação direta para serem atingidas. Os homens também podem observar que os orgasmos são menos intensos, o volume ejaculado é reduzido  e o tempo de recuperação aumenta entre as ereções. Todavia, quando a impotência se torna um problema persistente, ela pode danificar a autoimagem de um homem, bem como a sua vida sexual. Ela também pode ser um sinal de um problema pessoal ou embaraçoso, mas é importante procurar tratamento, sobretudo se uma causa física pode ser culpada. Em muitos casos, a disfunção erétil pode ser tratada com êxito.

Fatores de risco:      
Uma ampla variedade de fatores de risco físicos e emocionais pode contribuir para a impotência. Eles incluem:

- Doenças e distúrbios físicos:
Doenças crônicas dos pulmões, do fígado, dos rins, do coração, dos nervos, das artérias ou das veias podem determinar á impotência. O mesmo se pode dizer do sistema endócrino, particularmente o diabetes. O acúmulo de depósitos ( placas) nas artérias ( aterosclerose ) também pode evitar que uma quantidade adequada de sangue  entre no pênis. E em alguns homens a impotência pode ser causada por baixos níveis de testosterona.

- Cirurgia ou trauma:
A cirurgia do câncer de próstata ou colorretal poderá resultar em problemas de impotência. Lesão da artéria pélvica ou na medula espinhal também pode causar problemas.

- Medicamentos:
Uma ampla variedade de fármacos, incluindo antidepressivos, os anti-histamínicos, e os medicamentos para tratar hipertensão, a dor e o câncer de próstata, pode causar impotência por interferir  nos impulsos nervosos ou no fluxo de sanguíneo para o pênis. Os tranquilizantes e os indutores do sono também podem causar problemas.




- Abuso de substancias: 
O uso crônico de álcool, maconha ou outras drogas com frequência causa impotência e impulso  sexual diminuído. 

- Estresse, ansiedade ou depressão:
O estresse libera substancias vasoconstrictoras, diminuindo o volume adequado de sangue para que haja a ereção.

Tratamento:
O tratamento da impotência inclui tudo, desde medicamentos e dispositivos mecânicos simples até cirurgia e aconselhamento psicológico. O tratamento aconselhado pelo seu medico dependerá da causa e da gravidade de sua condição:

- Aconselhamento psicológico:
Se o estresse, a ansiedade ou a depressão é a causa de sua impotência, seu médico pode sugerir que você, ou você e o seu parceiro ou parceira, consulte um psicólogo ou psiquiatra com experiência no tratamento de problemas sexuais.

-     Medicamentos orais:
Os medicamentos orais ( Cialis, Levitra, Viagra) aumentam os efeitos do óxido nítrico que é uma substancia chamada de neurotransmissor ( mensageiro químico) que atua relaxando os músculos lisos do pênis, aumentando o fluxo de sangue o que permite uma ereção mas fácil em resposta ao estimulo sexual. Embora esses medicamentos possam ajudar muitas pessoas, nem todos os homens podem ou devem toma-los para tratar a impotência.

- Terapia de reposição hormonal:
       Testosterona baixa x Desejo diminuído: A testosterona regula o impulso sexual. Embora os homens não sofram tanto quanto as mulheres na andropausa, a testosterona diminui gradualmente com o tempo. Essa diminuição provavelmente é a responsável por um pouco da perda do desejo sexual com o avançar da  idade.
        Um exame que dê o perfil dos hormônios e de outras substancias envolvidas deverá ser solicitado. Se você estiver entre o pequeno grupo de homens cuja impotência está relacionada com deficiências hormonais, as diferentes formas de reposição poderão ajuda-lo.


- Cirurgia:
        As opções cirúrgicas podem ser cogitadas  se outros tratamentos fracassarem.

     Conclusão:
     As medidas descritas a seguir podem ajuda
    -lo a diminuir a probabilidade de ter uma
    impotência:
    - Restrinja ou evite o uso de álcool e outras drogas semelhantes: O álclibera no organismo o mais potente radical livre que se conhece, a hidroxila que tem uma ação deletéria para todos os tecidos que atua.
    -  Pare de fumar: A nicotina determinará diminuição do fluxo de sangue para e pênis pelo seu potente efeito vasoconstrictor, além de favorecer a entrada de gordura na parede das artérias penianas e instalação da aterosclerose com o passar do tempo.
    -  Exercite-se regularmente: Percebo no consultório que pacientes que perderam peso e aprenderam a ter uma alimentação fracionada e balanceada e a colocar a pratica do exercício físico como parte obrigatória da sua agenda diária referiram melhora da sua vida sexual;
    -  Reduza o estresse: A participação do estresse poderá representar 100% da disfunção. Esses pacientes referem melhora mesmo quando ficam por um tempo curto longe do fator desencadeador do estresse que vai de relacionamento até o seu trabalho. Tem importância nestes pacientes a dosagem do cortisol e diminuição se estiver elevado.
    -  Durma bem: E no sono profundo que você recupera e faz uma varredura em todas as células lesadas durante o dia, pela produção de hormônios como o GH ( hormônio do crescimento ) e a testosterona responsável direto pelo seu libido.
    -  Enfrente a depressão e a ansiedade: A depressão determinará o desinteresse e  deixará você apático, sem pegada nenhuma e a ansiedade determinará que você pule etapas importantes para uma relação sexual prazerosa.
    -   Comunição: Comunique-se franca e abertamente com o seu parceiro ou parceira;
    -   Dialogo: Cogite a busca de aconselhamento como um casal.
                                         
Disfunção erétil e risco de doenças:
Uma pesquisa realizada na universidade Nacional da Austrália publicada no periódico PLoS Medicine avaliou no período de 2006 a 2009 cerca de 95.000 homens com mais de 45 anos que nunca apresentaram problemas cardíacos, mas com disfunção erétil de moderada a grave, podem ser até oito vezes mais propensos a ter insuficiência cardíaca em comparação com aqueles não apresentam  a disfunção. Esses homens também tem um risco de 92% maior de apresentar doença arterial periférica ( Estreitamento das artérias nas extremidades inferiores ), 66% maior de sofrer um ataque cardíaco, e 60% maior de desenvolver doença isquêmica do coração. Além disso, o risco de morte por qualquer outra causa é quase duas vezes maior entre esses homens e o de serem hospitalizados por problemas cardiovasculares, 505 mais elevado. Esses riscos foram maiores em pacientes com disfunção erétil que já apresentavam algum problema no coração.

Conclusão:
Para Emily Banks, coordenador da pesquisa, não se sabe ao certo quais as razões ou motivos que fazem com que a disfunção erétil eleve o risco de doenças cardíacas. No entanto, ela acredita que, como as artérias do pênis são menores do que as das outras partes do corpo, elas podem ser mais propensas a manifestar problemas quando são deterioradas.





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