Seja bem vindo ao Blog da Saúde LGBT

Neste espaço o Dr. Paulo Branco ira continuamente publicar matérias além de responder duvidas
relacionadas a Medicina e Qualidade de Vida voltadas a população LGBT. Este espaço no entanto,
não substitui a consulta médica, que deverá ser feita pelo médico, no consultório, de corpo presente.





Alguns amigos e pacientes do Dr. Paulo Branco que inspiraram ele a fazer esse Blog.

Youtube - Dr. Paulo Branco

Youtube - Série especial de vídeos

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Hospital GLBT


Hospital GLBT:
Planos de saúde: Trazendo a sua carteira do plano de saude, terá desconto nas consultas e procedimentos realizados pelo Dr Paulo Branco.

Contatos:
e-mail:paulobranco@terra.com.br
WhatsApp: 995204135

Central:
Fixo: 11 - 36728943 
Movel: 11-986663281


Proteção: 























Fabio: Paciente e amigo. 



YouTube: Não deixe de assistir.

YouTube: Assista.

Recepção:















Limpeza:

























Cirurgia:





Conforto:























Segurança:





Biblioteca:























Agendamento:
Deverá ser feito por uma das secretarias abaixo citadas e, será obrigatório passar por consulta com o proctologista para que seja discutido de forma bem interativa, no computador, o diagnostico e tratamento.
A consulta deverá demorar o tempo necessário para esclarecer todas as suas duvidas, e dela fará parte também a endoscopia do ânus, chamada de anuscopia, que detecta as doenças dentro do canal anal e reto.

Consulta interativa:


















Atendimento:
Temos uma experiência de aproximadamente 12 anos no  atendimento ao publico GLBT, que são fundamentados em cinco palavras:
- Igualdade;
- Amizade;
- Respeito;
- Sem preconceito;
- Sem homofobia.

Pergunta: Se algum paciente já sofreu, me ligue:
Dr Paulo Branco:
Fone: 11 - 99520 - 4135 / 98716 - 4052.


































Internação: 
Essa conduta de atendimento e mantida pelos funcionários do hospital, e pelas minhas secretarias, e o tempo de internação será o necessário para realização do procedimento com segurança.

Enfermagem: dedicação















Instrumentadora: Tecnologia



















Instrumentadora / secretaria:




















Segurança:


















Lapa:
Fone: 11 – 36728943
WhatsApp: 986663281























Objetivo e custos:
 A ideia ou objetivo será tornar viável o tratamento para todos os pacientes, que geralmente estão com dificuldade pelo tempo de espera nos planos de saúde , pelo medo das contas hospitalares, proibitiva e impossível para a classe media e pelo tempo de espera nos hospitais da rede pública, dando aos pacientes uma qualidade de vida digna, e com retorno o mais breve possível as suas atividades gerais e de trabalho. 



























Vila Nova Conceição:
Fones: 11- 3846-7973 / 999122513



















Centro: Praça da Republica
Fone: 11-3159-0861 / 959893268






























Procedimentos:
São realizados geralmente sob anestesia local e se necessário uma leve sedação. Alta ocorrerá a seguir.  
São eles:




Proctológicos:
Hemorroida;
Fissura anal;
Abscesso perianal 
Fístulas;
HPV;
Calisto pilonidal.



Abscesso perianal






Fístula perianal









Fissura anal


















Verrugas por HPV























Cisto Pilonidal










Trombose hemorroidaria











Hemorroida
























Cirurgia geral:
- Hérnia Umbilical;
- Hérnia Inguinal;
- Hérnia Incisional;
- Fimose: postectomia
- Tumores de pele


Hérnia da virilha ou inguinal
























Equipe e equipamento:
A cirurgia de uma forma geral exige uma equipe treinada para que o procedimento transcorra da melhor forma possível. Na proctologia quanto mais tempo essa equipe atuar junta, melhores serão os resultados dos tratamentos propostos. Em proctologia para cada patologia, teremos equipamentos específicos para este fim, e como exemplo posso citar um afastador metálico que uso para o tratamento das fístulas anais. Esse afastador eu achei em uma oficina mecânica, de disposição angulada, quando eu vi e peguei nas mãos imediatamente pensei nas fístulas e também no cisto pilonidal. E perfeito para a identificação de todos os componentes da fístula e na relação de contiguidade desta com o músculo formador do esfíncter anal, que é um verdadeiro tormento para os proctologistas pelo risco de lesão do esfíncter com aparecimento da incontinência anal.  



Anuscopio e ligadura elastica:









Retossigmoidoscopios


















Tecnologia:

- Anuscopia de Alta – resolução: HPV
Tenho feito de rotina no acompanhamento dos pacientes tratados de HPV com o laser, a analise da pele das regiões que poderão conter o vírus do HPV nas suas camadas mais profundas. Esse exame tem grande importância para o prognostico e no diagnostico da forma mais frequente de apresentação clinica do HPV, que é a assintomática, isto é as pessoas tem os vírus morando na camada mais profunda da pele, porem não sem verrugas. Esse exame determinará a melhor forma de tratamento para cada caso. Se eu detecto pequenas áreas pela coloração, posso no mesmo tempo tratar com o laser, mas se forem grandes áreas, será melhor o uso de imunomoduladores.  


















- Laser de CO2:
Tenho associado o laser juntamente com a anuscopia de alta-resolução para o tratamento do HVP e com a  ligadura elástica para o tratamento das hemorroidas internas de terceiro e quarto grau, na chamada hemorroidectomia hibrida.























Acompanhamento:

Fone:
O paciente ficará com o telefone fixo e celular para manter contato, a hora que sentir necessário, muitos casos eu até combino o horário das ligações. 



Guia:
Os pacientes recebem um guia com todas as orientações comportamentais e nutricionais para um bom pós-operatório.



Guia: Educativo



















Domiciliar:
Se necessário dispomos dos equipamentos especializados para um atendimento domiciliar, veja abaixo:











quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Homossexualismo e homofobia na escola


Homossexualidade e homofobia na escola?
O que leva um ser humano a agredir, e às vezes, até matar, outro ser humano, somente por preconceito.





Se compararmos o comportamento do “BICHO” homem com outros animais, poderemos entender uma atitude violenta como reação a uma ameaça real à sua vida. O instinto de sobrevivência motiva a legitima esse comportamento “exaltado” de autopreservação.
A natureza é pródiga em exemplos desta lógica simples, cruel e em geral violenta da sustentação e perpetuação da vida. O que justificaria, no entanto, atos de violência não justificados por esta lógica “natural” contra pessoas que gostão de pessoa do mesmo sexo delas?
Sigmund Freud, médico neurologista criador da psicanálise, formulou uma teoria chamada de “Projeção” para explicar um mecanismo de defesa em que um individuo atribui inconscientemente a outro ou a outros indivíduos pensamentos ou emoções particulares que lhe são inaceitáveis ou indesejados. A projeção psicológica reduz a ansiedade por permitir a expressão de impulsos inconscientes, indesejados ou não, fazendo com que a mente consciente não os reconheça. Um exemplo de tal comportamento pode ser de culpar determinado individuo por um fracasso próprio.  Isso justificaria, de acordo com algumas teorias, o medo que o homofóbico tem de se sentir atraído por alguém do mesmo sexo e o desejo rejeitado e projetado para o outro se manifestaria por ações homofóbicas.


Homofobia: Respeite



Segundo o médico psiquiatra e psicanalista Estevam Vaz de Lima,” em termos muito gerais, os seres humanos tendem a desenvolver preconceitos com bastante facilidade em relação a si mesmos ou em relação a tudo o que seja diferente e variante em relação a si mesmos ou em relação ao do grupo ao qual pertence. A gente observa isso em relação a raças, religiões, nacionalidades e até mesmo tipo de futebol. Se, por um lado , os seres humanos são capazes de grandes ações heroicas, amorosas ou criativas, igualmente são capazes da violência mais extrema na mídia diária não faltam exemplos disso.



O psiquiatra acrescenta que “em relação à homossexualidade, há alguns aspectos que tornam a questão muito mais sensível, na medida em que toca diretamente a identidade de cada um e a sexualidade humana. No caso, não se trata de “qual igreja ou templo você frequenta”, nem de “onde você nasceu, mas de  “onde você nasceu”, mas daquilo que você é. Assim, a agressividade contra homossexuais pode ser definida, em primeiro plano, como uma agressão contra aquilo que você não gostaria de ser. Mas aí vem a pergunta: Por que, entretanto, algumas pessoas têm uma atitude mais tranquila e tolerante com os homossexuais e outros são absolutamente intolerantes e agressivos, caracterizando-se como homofóbicos? Infelizmente, para desconforto dos homofóbicos, a frase acima teria a seguinte versão: agressão contra aquilo que você não gostaria de ser, mas que, além disso, tem muito medo de ser.





Para dizer de forma simples e reduzida, o homofóbico tem alguma percepção inconsciente de sua própria homossexualidade. Ele agride o homossexual que encontra na rua porque, de certo modo, está atacando e tentando destruir a própria homossexualidade. I pode parecer “psicologismo” mas não é. Além das teorias psicanalíticas em que se baseia essa noção, hoje em dia há estudos que comprovam que homens homofóbicos  têm reações fisiológicas ( intumescimento peniano ) mais intensos que os não homofóbicos quando expostos a cenas eróticas homossexuais, embora conscientemente neguem que tenham se sentido excitados, explica Lima.


Absurdo com o próximo


Comentário: “Infelizmente, para desconforto dos homofóbicos, a frase acima teria a seguinte versão, agressão contra aquilo que você não gostaria de ser, mas que, além disso, tem muito medo de ser.  

Homossexualidade e Homofobia:
“Creio que se trata de duas situações muito diferentes uma da outra”. Esclarece Lima. “Ser homossexual é uma questão de identidade sexual, é um aspecto que pertence à estrutura profunda da personalidade ou, em termos leigos, faz parte da natureza da pessoa. Já ter um comportamento homofobico não é algo que esteja inscrito na estrutura mental da pessoa e é muito mais dependente de fatores educacionais, culturais e sociais.
Quanto ao homofóbico, creio que temos um primeiro problema que é a própria cultura familiar de onde ele provém. Essa família é tão preconceituosa quanto ele? Ele aprendeu a ser homofóbico dentro de casa? Se a resposta for sim para as ambas as perguntas, a situação fica difícil, pois as reações dos pais provavelmente serão de apoio ao comportamento e às ideias do filho. Precisamos lembrar que toda forma de preconceito e intolerância envolve sempre um considerável  grau de ignorância e, se essa característica fizer parte da identidade familiar, o cenário que vislumbramos não é nada otimista. Se, entretanto esta característica do filho, por alguma razão, não for compartilhada pelos pais, estes podem e devem se esforçar para educá-lo de acordo com os seus valores éticos, no sentido de desenvolver respeito e tolerância com os homossexuais, assim como com os seres humanos em geral, opina por fim o psiquiatra.

Meninos Brincando de casinha?
Como a escola lida com isso?





Houve, a partir dos anos 1960, o início de uma desconstrução dos estereótipos do masculino e feminino que, apesar de ser  um processo lento, está em curso na forma de vestir, brincar, na escolha de certas profissões, etc. É claro que essas transformações não acontecem sem temor a resistência por partes de muitos. Meninas jogando futebol? Meninos brincando de casinha? Um estranhamento tomou conta de muitas pessoas, principalmente pais e mães, que muitas vezes manifestam resistência a esse novo estilo de vida, porque rompe uma tradição e abala as crenças muito arraigadas sobre a sexualidade.





Professores e coordenadores de escolas de educação infantil ainda recebem reclamações das mães sobre brincadeiras na escola que escapam aos estereótipos em vigor, apesar de mais fracos. E a maioria das reclamações é de mães e pais de meninos.
Nossa herança moral como país católico também ajuda a reforçar esse caráter normatizado da conduta sexual. Se é verdade que a igreja não condena o homossexualismo, não pode aceita-lo como pratica porque “também entende que a complementaridade dos sexos seja parte do plano de Deus para a humanidade. Atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo são incompatíveis com essas crenças”- ( Catecismo da igreja católica, parágrafo 2357).
Diante dessas considerações, a escola deveria ser o espaço de promoção da cidadania e respeito às diferenças e diversidades, já que é, teoricamente, composta por pessoas de vários grupos com costumes diferentes, religiões, raças, opções sexuais, enfim, uma intensa diversidade cultural. Mas o que se observa é uma grande distância entre o discurso “politicamente correto” e a realidade.
O desafio de trabalhar a diversidade homossexual requer que a escola enfrente inúmeras barreiras impostas, mesmo que veladamente, pelos alunos, pais e pela própria instituição. Entre os alunos, existem os que são homofóbicos, não aceitam a inclusão dos homossexuais, adotam postura agressiva e refratária ao dialogo de aceitação e inclusão. Há também os que não compactuam com esse comportamento agressivo e discriminador, mas se abstêm de opinar sobre o tema, até para se pouparem de serem eles também alvo de provocação e agressividade pelo simples fato de não se envolverem. E há, logicamente, os alunos homossexuais, que, segundo depoimento de Arlete Bruscagim, educadora, algumas vezes “ameaçam” se abrir, parecem buscar o diálogo, mas em geral recuam, calam-se. O silêncio pode ser motivado pelo medo de se exporem perante os colegas, mas  também de expor os pais. Os poucos que “saem do armário” convivem com brincadeiras leves e pesadas, são marginalizados, mas as vezes fortalecidos, quando encontram em um grupo um ponto de referencia e identificação. Alguns homossexuais se “defendem” dentro do contexto grupal  assumindo “papéis”: o estereótipo do “feliz” é bem comum. Em bairros onde se observou um enriquecimento recente, dos ditos emergentes, parece haver mais resistência das famílias para encarar com normalidade mudanças dos estereótipos.


Bullying: Diga não

Já a escola, em relação em relação ao tema da homofobia,  e da homossexualidade, vive um momento de impasse, ou, para usar um termo empregado por Bruscagin, num momento de “constrangimento paralisante”. A orientadora acrescenta: “O espaço de promoção da cidadania e respeito faz parte de um discurso idealizador. Na verdade, a escola tem, muitas vezes, que ser o espaço dos panos quentes, porque assuntos delicados incomodam, só poderão ser discutidos em termos gerais. Muitos pais não querem ser expostos nem expor o filho quando o problema é com eles. Para a escola também é complicado lidar com a homossexualidade, a homofobia e outros assuntos difíceis, porque a tentativa de diálogo pode gerar mais atritos e estresse do que benefícios. Os professores mal conseguem dar conta de passar a matéria. Só para exigir atenção em aula e mais empenho de alguns alunos já é difícil. Imagine se se propuser a tratar de problemas de homossexualidade e homofobia? .
Para Arlete Bruscagin, a profissão do professor está com os dias contados. Se o professor não se limitar a passar a matéria sem incomodar os pais com solicitações absurdas em relação aos filhos, podem colocar o emprego em risco.
Rosely. Sayão ilustra isso muito bem – A escola sob pressão: Há uma grande pressão, por exemplo, por notas altas ou, pelo menos, por notas que permitam a aprovação do filho. E quando as notas não alcançam o patamar esperado e/ou desejado pelos pais, estes costuma pensar que a escola não cumpriu o seu papel de alerta-los a respeito do fato, agora quase consumado, para que pudesse tomar algum tipo de providência em relação a esses alunos; expulsão branca, por exemplo, os pais acreditam que ela não serve para o filho.
A verdade é que a escola está obsoleta, resiste a se renovar, não sabe ao certo o que significa educar para a cidadania, insiste em um modelo totalmente ultrapassado, acredita que seu papel ainda é o de transmissão de conhecimento, e trata os pais como consumidores de educação. Pai, hoje, é patrão na escola, e os filhos já se tocaram disso, afirma Arlete Bruscagin e Rosely Sayão.

O papel dos pais:
Neste contexto, qual o papel dos pais? A meu ver, a reação dos pais a homossexualidade de um filho deve ser marcada por tolerância e respeito, opina o psiquiatra Lima. A vida dos homossexuais, homens ou mulheres, a despeito de toda a abertura e liberdade do mundo moderno, ainda é marcada por muito sofrimento, que pode incluir desde a dificuldade íntima para lidar com a identidade sexual, o temor de reprovação pelos familiares e da exposição no ambiente escolar e social, a necessidade  de muitas vezes esconder essa identidade, eventuais humilhações, exclusões de grupos e, eventualmente, agressão verbal e física. Considero que os pais devem funcionar do modo que funcionariam com qualquer filho. Favorecer o desenvolvimento e fortalecimento de sua personalidade, dar-lhes acolhimento quando necessário e encorajá-los na aventura de viver nos momentos em que isso é preciso.


Homofobia se aprende, sexualidade não.

Não existe fórmula para isso, não existe certo nem errado. Se ninguém nasce com manual de instrução para facilitar a vida de quem vai cuidar dele é porque esse cuidar depende de valores imponderáveis como bom senso
, paciência, amor, amor e amor.





Dr: Paulo Branco
paulobranco@terra.com.br
blog da saude gay.

- Matéria publicada na revista Psicologia, 2014.
- Ilustrada com fotos retiradas da internet, de outras matérias.
- O motivo de ter colocado esta matéria no meu blog é educativo, porque é com essa linha de comportamento que iremos amar o próximo.