Seja bem vindo ao Blog da Saúde LGBT

Neste espaço o Dr. Paulo Branco ira continuamente publicar matérias além de responder duvidas
relacionadas a Medicina e Qualidade de Vida voltadas a população LGBT. Este espaço no entanto,
não substitui a consulta médica, que deverá ser feita pelo médico, no consultório, de corpo presente.





Alguns amigos e pacientes do Dr. Paulo Branco que inspiraram ele a fazer esse Blog.

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Duvidas em proctologia: O Dr Paulo Branco irá tira-las no horário aqui descrito.


Duvidas em proctologia: O Dr Paulo Branco irá tira-las de forma sucinta e objetiva fundamentado na sua experiência e nos últimos artigos e livros médicos publicados. Leia abaixo a relação das patologias que você poderá esclarecer e tirar a sua dúvida. É só ligar para o fone abaixo de segunda a sexta das 12hs as 13hs da tarde ou envia-las por e-mail.
Fones: 11- 987164052 / 78819250 / Radio: 55*23353
Site. www.medicinaintegrada.med.br

Proctologia: 
Hemorroida
Fissura
Fístula
Cisto Pilonidal
HPV
Dor anal cronica ( Queimação )

Gastroenterologia:
Capsula endoscopica

Cirurgia Geral:
Hernia da virilha ou inguinal
Fimose
Vasectomia
Cálculos da vesícula biliar

Obesidade:
Balão intragastrico

Estética:
Preenchimento facial
botox
Clareamento e depilação perianal




sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Pênis: Será que o pênis tem o seu propio cérebro, onde estará


Pênis: Será que o pênis tem o seu próprio cérebro, onde estará?
Dr Paulo Branco
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Uma pesquisa feita sobre o tamanho do pênis ao redor do mundo classificou o Brasil na 15 posição com uma media de 16 cm em estado ereto. A media brasileira esta entre 12 a 16cm de comprimento e 11cm de diâmetro.
De fato, há horas em que isso parece ser verdade, pois o homem parece não explorar as potencialidades do pênis. E a masturbação criou um falso orgasmo, produzido mais na fantasia do que na experiência do corpo. Ele pode exigir atenção em situações inconvenientes ou se recusa a participar quando seu dono manda. Portanto, em certos aspectos a resposta será positiva, embora o cérebro peniano não possa ser considerado um cérebro de verdade. Trata-se, mas precisamente, de um reflexo erétil que reage a sinais nervosos gerados pela estimulação física. Ao que parece, o pênis e suas funções são tão vitais à sobrevivência da espécie que há mecanismos de substituição e proteção para preservar a função reprodutiva caso haja algo de errado com o cérebro.
O pênis e o cérebro mantem contato trocando mensagens através da medula espinhal, onde influenciam as vias nervosas. Mas pênis pode funcionar muito bem sem o cérebro. Os homens podem ter ereções e ejacular sem nenhum envolvimento cerebral. É normal que eles acordem com uma ereção sem nenhum tipo de estímulo, nem mesmo de um sonho erótico.
Para que ocorra uma ereção, não é preciso nem mesmo uma medula espinhal intacta, como os pesquisadores descobriram observando homens que sofreram danos medulares ou mesmo um rompimento completo  da medula e, ainda assim, geraram filhos. Na verdade, quando o cérebro é desconectado do pênis as ereções tornam-se mais frequentes.
Parece existir um gerador de ereções – o tal cérebro do pênis – localizado nos segmentos sacrais da medula espinhal, logo acima do cóccix dos homens. A estimulação física do pênis envia sinais sensoriais a esse centro erétil, que transmite uma sucessão de mensagens, avisando aos vasos sanguíneos penianos que está na hora da ação.
A ereção parece ser o estado padrão do pênis. Uma das funções importante do cérebro é suprimir as ereções durante a maior parte do tempo, de modo que os homens possam cuidar de outros assuntos e também para proteger os vasos sanguíneos dos danos provocados pelo intumescimento constante. Quando o homem não está excitado, partes do sistema nervoso simpático limitam ativamente o fluxo sanguíneo para o pênis, mantendo-o flácido. Os remédios contra a disfunção erétil – à base de sildenafil  e substancias similares – agem tornando mais lenta a degradação de uma das moléculas que mantêm os músculos relaxados, conservando o sangue no pênis.
Estudos mostram também que os homens podem aprender a ter ereções voluntárias usando apenas o cérebro, como reação a imagens mentais ou a estímulos não sexuais ou, ainda, apelando à imaginação e às fantasias. Isso explica porque os homens se excitam com objetos fetichista.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Gay: Será que alguém já nasce gay?


Gay: Será que alguém já nasce gay?
Dr Paulo Branco
Muitos gays e lésbicas contam que descobriram sua preferência pelo mesmo sexo  ainda na infância. As pesquisas estão mostrando que isso provavelmente é verdade, à medida que se acumulam as evidencias de que a orientação sexual não é nem uma tendência determinada pelo triplo de criação recebida. É algo que já nasce com a pessoa.
Em um estudo recente, exames mostraram que o cérebro dos homens gays é semelhante ao dos heterossexuais, enquanto o das lesbicas se parece com os heterossexuais masculinos. As características cerebrais investigadas desenvolvem-se no útero ou na primeira infância, o que significa que a influência de fatores psicológicos ou ambientais é mínima ou inexistente, afirmam os pesquisadores do Instituto do cérebro de Estocolmo, na Suécia.
Os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética para obter o cérebro de 90 voluntários:25 homossexuais e 20 heterossexuais de cada sexo. Descobriu-se que os homens heterossexuais e as lesbicas apresentavam cérebro assimétrico; isto é, o hemisfério cerebral direito era maior do que o esquerdo. Já o cérebro das mulheres heterossexuais e dos homens gays era simétrico.
Em seguida a equipe usou a tomografia por emissão de pósitrons para medir o fluxo de sangue a uma área cerebral chamada de amígdala que é a sede das emoções, do medo e da agressividade. Para minimizar influencias externas e culturais os cérebros foram examinados em repouso e não foral exibidas fotografias aos participantes e nem foi introduzido nenhum comportamento que pudesse haver sido apreendido. Nesse exame observou-se  que nos gays e nas heterossexuais, o sangue flui para áreas envolvidas com o medo  e a ansiedade.
A orientação sexual genética? A questão permanece em aberto. E se os gens estiverem mesmo envolvidos, será que eles produzem dois tipos distintos de orientação,  hetero e homossexual, da forma como acredita a maioria das pessoas?
E onde se encaixa a bissexualidade? Embora nenhuma pesquisa seja totalmente conclusiva, estudos de gêmeos criados juntos, criados separados arvores genealógicas indicam pelo menos para os homens que quanto maior o numero de genes em comum com um parente gay, maiores serão as chances de você ser um homossexual também.
Mas nenhum progresso da ciência irá resolver as questões morais e filosóficas em torno da orientação sexual, afirmam os estudiosos da sexualidade humana. É enorme a pressão exercida sobre nós, desde muito cedo, para que sejamos heterossexuais. Além disso, existem grupos religiosos que afirmam que os gays podem mudar de orientação se estiverem determinados a isso. Embora isso seja verdade para alguns, os especialistas dizem que a maioria deles não pode fazer essa mudança e, ainda que pudesse, não se sentiria bem com isso.