Pênis: Será que o pênis tem o seu próprio cérebro, onde
estará?
Dr Paulo Branco
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Uma pesquisa feita sobre o tamanho do pênis ao redor do mundo classificou o Brasil na 15 posição com uma media de 16 cm em estado ereto. A media brasileira esta entre 12 a 16cm de comprimento e 11cm de diâmetro.
De fato, há horas em
que isso parece ser verdade, pois o homem parece não explorar as potencialidades
do pênis. E a masturbação criou um falso orgasmo, produzido mais na fantasia do
que na experiência do corpo. Ele pode exigir atenção em situações
inconvenientes ou se recusa a participar quando seu dono manda. Portanto, em
certos aspectos a resposta será positiva, embora o cérebro peniano não possa
ser considerado um cérebro de verdade. Trata-se, mas precisamente, de um
reflexo erétil que reage a sinais nervosos gerados pela estimulação física. Ao
que parece, o pênis e suas funções são tão vitais à sobrevivência da espécie
que há mecanismos de substituição e proteção para preservar a função
reprodutiva caso haja algo de errado com o cérebro.
O pênis e o
cérebro mantem contato trocando mensagens através da medula espinhal, onde
influenciam as vias nervosas. Mas pênis pode funcionar muito bem sem o cérebro.
Os homens podem ter ereções e ejacular sem nenhum envolvimento cerebral. É
normal que eles acordem com uma ereção sem nenhum tipo de estímulo, nem mesmo
de um sonho erótico.
Para que ocorra
uma ereção, não é preciso nem mesmo uma medula espinhal intacta, como os
pesquisadores descobriram observando homens que sofreram danos medulares ou
mesmo um rompimento completo da medula
e, ainda assim, geraram filhos. Na verdade, quando o cérebro é desconectado do
pênis as ereções tornam-se mais frequentes.
Parece existir um
gerador de ereções – o tal cérebro do pênis – localizado nos segmentos sacrais
da medula espinhal, logo acima do cóccix dos homens. A estimulação física do
pênis envia sinais sensoriais a esse centro erétil, que transmite uma sucessão
de mensagens, avisando aos vasos sanguíneos penianos que está na hora da ação.
A ereção parece
ser o estado padrão do pênis. Uma das funções importante do cérebro é suprimir
as ereções durante a maior parte do tempo, de modo que os homens possam cuidar
de outros assuntos e também para proteger os vasos sanguíneos dos danos
provocados pelo intumescimento constante. Quando o homem não está excitado,
partes do sistema nervoso simpático limitam ativamente o fluxo sanguíneo para o
pênis, mantendo-o flácido. Os remédios contra a disfunção erétil – à base de
sildenafil e substancias similares –
agem tornando mais lenta a degradação de uma das moléculas que mantêm os músculos
relaxados, conservando o sangue no pênis.
Estudos mostram
também que os homens podem aprender a ter ereções voluntárias usando apenas o
cérebro, como reação a imagens mentais ou a estímulos não sexuais ou, ainda,
apelando à imaginação e às fantasias. Isso explica porque os homens se excitam
com objetos fetichista.
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